anéis olímpicos

Esporte

2022

Explicamos o que são os anéis olímpicos, o que significam e como surgiram. Além disso, contamos o mito da pedra olímpica.

Os anéis olímpicos estão presentes na bandeira olímpica e são um símbolo dos Jogos Olímpicos.

O que são os anéis olímpicos?

Os anéis olímpicos ou anéis olímpicos são o principal símbolo do Jogos Olímpicos Internationals, o evento esportivo internacional mais importante do mundo contemporâneo. É composto por cinco círculos de cores diferentes: azul, amarelo, preto, vermelho e verde, dispostos nessa ordem e cada um entrelaçado com o próximo, todos dispostos em um fundo branco.

Esses anéis estão presentes na bandeira olímpica e, juntamente com a chama olímpica e o credo olímpico, constituem os símbolos universais das Olimpíadas: um evento em que a cada quatro anos atletas de todo o mundo se reúnem para competir em diferentes disciplinas e formatos.

As cinco cores dos anéis olímpicos representam as cores comuns a todas as bandeiras do mundo, ou seja, qualquer bandeira existente contém uma dessas cores. Desta forma, os anéis representam a unidade, fraternidade e comunhão entre nações, que são valores olímpicos essenciais.

Os anéis olímpicos aparecem em medalhas olímpicas, cartazes e propagandas olímpicas, lembranças, filatelia e tudo relacionado a este grande evento do esporte.

Origem e história dos anéis olímpicos

Pierre de Coubertin projetou os anéis olímpicos com base nas cores das bandeiras.

O símbolo dos anéis olímpicos foi criado no início do século XX por Pierre de Coubertin (1863-1937), um dos fundadores do movimento olímpico, inspirado no emblema da União das Sociedades Francesas de Esportes Atletismo (Union des sociétés françaises de sports athlétiques) e em representações clássicas do casado, no qual dois anéis de intertravamento são mostrados.

O próprio De Coubertin explicou em entrevista em 1913 que a seleção das cores partiu das bandeiras das nações participantes da época (Alemanha, Austrália, Bélgica, Brasil, China, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Hungria, Inglaterra, Japão, Itália, Suécia), mas que finalmente formaram "um emblema verdadeiramente internacional", já que todas as bandeiras do mundo têm pelo menos uma dessas cores.

O mito da “pedra olímpica”

Há também um mito o que supõe a origem do símbolo em uma pedra descoberta em sítios arqueológicos de Delfos, na Grécia, onde os Jogos Píticos eram celebrados em homenagem a Apolo nos tempos antigos.

Esta versão é falsa e deve-se ao facto de, nos Jogos Olímpicos de Berlim de 1936, Carl Diem, presidente da comissão organizadora, ter mandado fabricar uma pedra com este símbolo olímpico impresso nas quatro faces e a sua instalação na Grécia. De lá, três corredores partiram com a tocha olímpica daquele ano para a capital alemã, em um gesto que uniu a tradição olímpica antiga e moderna.

Mas os organizadores se esqueceram de remover a pedra no final das Olimpíadas e, no final da década de 1950, dois escritores britânicos deram como certo, afirmando em um livro sobre a história das Olimpíadas modernas que o emblema havia sido criado no Antiguidade. Esse erro é conhecido como "pedra de Carl Diem".

Outros símbolos dos Jogos Olímpicos Internacionais

A tocha olímpica comemora o roubo do fogo dos deuses por Prometeu.

Além dos anéis olímpicos, as Olimpíadas têm dois símbolos importantes:

  • A bandeira olímpica. Consiste em uma caixa branca com proporção 2:3, na qual aparecem os cinco anéis olímpicos. Ele é içado em todas as cerimônias de abertura dos Jogos Olímpicos de 1920 até o presente.
  • A tocha olímpica. Consiste em uma tocha que é acesa no início dos Jogos Olímpicos, em uma tradição herdada da Antiguidade grega. Comemora o roubo do fogo dos deuses por Prometeu, no mitologia grega, e sua entrega ao humanidade. Ele tem sido usado em todas as edições das Olimpíadas desde 1928.
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