cyberbullying

Sociedade

2022

Explicamos o que é cyberbullying ou cyberbullying e as características de cada um de seus tipos. Além disso, como prevenir o cyberbullying.

O cyberbullying é uma agressão periódica, insistente e maliciosa.

O que é cyberbullying?

É conhecido como cyberbullying. assédio moral, assédio ou bullying), cyberbullying ou assédio virtual ao uso de plataformas e mídia digital para fins de exercício violência emocional e psicológico em um indivíduo ou grupo deles, por meio de constantes ataques pessoais, divulgação de informações privadas ou falsas, geralmente por agressores protegidos pelo anonimato.

Dada a onipresença de Internet e os meios de comunicação tecnológico na vida do início do século XXI, esse tipo de assédio provoca na vítima margens significativas de angústia, estresse, humilhação e outras formas mais ou menos graves de sofrimento emocional, que podem perfeitamente levar a grandes enfermidades. Por este motivo, o cyberbullying pode constituir um crime em alguns casos e alguns leis.

Muitas práticas digitais podem ser entendidas como cyberbullying, mas em geral são realizadas em ambiente digital, por atores anônimos (ou não), diretamente contra um indivíduo ou grupo deles, de forma periódica, insistente e maliciosa.

Além disso, o fato de o assediador e a vítima não terem contato físico direto acentua ainda mais a violência do ato, uma vez que impede o surgimento de qualquer vestígio de empatia ou compaixão por parte do assediador, vendo o sofrimento da vítima ao vivo.

Tipos de cyberbullying

Existem várias formas de cyberbullying, muitas das quais receberam um neologismo como um nome, na tentativa de tipificá-los e torná-los mais reconhecíveis. Nós nos referimos a:

  • Assédio psicológico Consiste na desqualificação pública, constante e maliciosa de um pessoa, expondo e / ou exagerando suas fraquezas e deficiências, ou censurando sistematicamente seus comentários e intervenções em plataformas de socialização online.O objetivo dessa prática é humilhar o outro e prejudicar sua autoestima, fazendo-o sentir-se exposto ou injustamente agredido diante dos outros.
  • Cyberstalking. Assim, é conhecida a prática de investigar as informações digitais da vítima, com o objetivo de encontrar informações antigas, confidenciais ou pessoais que sirvam para atacá-la na atualidade, expô-la, ridicularizá-la, etc.
  • Assédio ou aliciamento de pedófilos. Neste caso, trata-se de uma série de comportamentos praticados por um adulto, a fim de ganhar a confiança de um menor, a fim de o seduzir sexualmente. Isso pode acontecer de forma aberta, ou por meio de disfarces e truques que visam confundir o menor e fazê-lo acreditar que está se comunicando com alguém da mesma idade ou próxima.
  • Sextorção Isso geralmente consiste em chantagem, intimidação ou extorsão de uma pessoa nas mãos de uma ou mais pessoas que de alguma forma se fizeram com materiais íntimos de sua propriedade (fotografias, vídeos, mensagens, etc.). Muitas vezes está nas mãos de ex-companheiros, que divulgam conteúdos íntimos como vingança, podendo ser considerada uma espécie de violência de gênero, visto que na esmagadora maioria dos casos a vítima é uma mulher.
  • Difamação em redes sociais. Por meio de instrumentos digitais e contas falsas, muitos stalkers lançam campanhas de difamação, caricatura ou incitação para linchar contra uma pessoa, seja se fazendo passar por ela, acusando-a falsamente ou divulgando dados confidenciais (endereços, números de telefone) para receber chamadas ou mensagens não solicitadas.
  • Bombardeio comunicacional. Neste caso, trata-se de chamadas, mensagens ou outro tipo de comunicação que se dá de forma massiva, insistente e avassaladora nas redes sociais, videojogos ou serviços de videochamada, mensagens e Correio eletrônico. Essas mensagens não têm outra finalidade senão insultar, agredir e torturar a vítima, muitas vezes como uma dinâmica de vingança ou suposta punição.

Como prevenir o cyberbullying?

Embora ninguém esteja isento dos riscos do cyberbullying, os seus riscos costumam ser maiores no caso de crianças e jovens, mais dependentes de instrumentos tecnológicos para a sua vida emocional e menos preparados para enfrentar os riscos que acarretam. Assim, a informação e Educação sobre o uso responsável de chamadas TICs será sempre a principal estratégia de combate ao cyberbullying. Isto implica:

  • No caso de vítimas crianças ou jovens, a comunicação estreita entre pais e filhos permitirá que estes se dirijam aos primeiros em caso de emergência ou dúvida. É fundamental que os pais saibam com quem e como seus filhos se comunicam, assim como fariam na rua.
  • Saiba mais sobre as plataformas de tecnologia utilizadas: seus riscos, perfis e opções de privacidade, para configurar as contas da forma mais segura e respeitosa da nossa individualidade e privacidade. No caso de menor, esta obra deve corresponder aos pais ou responsáveis.
  • Projete estratégias de segurança para contas e dispositivos tecnológicos, visto que são projetados para proteger a casa ou propriedade pessoal: senhas fortes, programas antivírus e julgamento informado sobre como os riscos são assumidos online. Evite o malware e as páginas perniciosas são a chave.
  • Dirija-se às autoridades competentes em caso de assédio virtual e suspenda imediatamente o contato com os abusadores: bloquear, silenciar, denunciar a má conduta aos administradores da web ou, no pior dos casos, suspender temporariamente a conta e a participação da vítima no espaço digital.
  • Evite a disseminação voluntária de material sensível, confidencial ou comprometedor nas redes sociais. Isso se aplica a material erótico (especialmente se revelar o rosto ou outras características identificáveis), números de telefone, endereços de e-mail, endereços postais e assim por diante. Nada que não daríamos a um estranho na rua deve ser divulgado em nossas redes sociais.
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