quimera

Explicamos o que é uma quimera e qual é a origem do termo. Além disso, qual é o seu significado na arquitetura, na mitologia e na biologia.

Uma quimera pode ser algo ilusório ou feito de vários elementos.

O que é uma quimera?

Normalmente, quando dizemos que algo é uma quimera, ou que alguém persegue quimeras, nos referimos por este termo a algo que não existe, uma ilusão ou algo que parece ser o que realmente não é. É o que também é entendido pela adjetivo quimérico, e é um palavra herdado do grego Khimaira, com o qual no Grécia antiga eles convocavam uma certa classe de seres fantásticos cujas vidas mal duravam um inverno.

Assim, o uso majoritário dessa palavra tem a ver com o efêmero, o falacioso, o ilusório, o que acaba sendo muito diferente do que foi prometido. No entanto, um segundo significado deriva da descrição que os antigos faziam desse monstro mitológico, ao qual atribuíam partes humanas e animais.

Conseqüentemente, em certos contextos, uma quimera ou algo quimérico tem a ver com o híbrido, aquele que é composto de partes diferentes ou que existe na fronteira entre diferentes espécies. Esse uso é especialmente comum nas ciências biológicas.

Em outras áreas, como arquiteturaAs quimeras são conhecidas como certas figuras decorativas localizadas em edifícios, também chamadas de gárgulas, e que geralmente apresentam características animais ou monstruosas; e também a certos sistemas híbridos de fusão de sistemas ou peças.

Quimera na mitologia

Havia diferentes versões do monstro mitológico Chimera.

De acordo com fontes mitológicas da Antiguidade Grega, a quimera era um monstro de aparência fabulosa, uma mistura de diferentes espécies animais e características humanas.

Em alguns casos, é descrito como tendo o corpo de uma cabra, a cauda de uma serpente e a cabeça de um leão, ou mesmo tendo três cabeças diferentes: um leão, uma cabra e um dragão ou serpente. Quase sempre é atribuído um sopro de fogo e está associado ao feminino, ou seja, era um monstro feminino.

Algumas fontes dizem que a quimera foi o resultado da união entre Echidna e Typhon, dois outros seres monstruosos da mitologia, e em outros seria a prole da Hydra de Lerna. Presume-se que a criatura vagou pela Ásia Menor, comendo rebanhos inteiros e semeando o terror entre os colonos, até que o rei da Lícia, Yóbates, encarregou o herói Belerofonte de matá-lo. Este último matou a besta montada no famoso Pégaso, o mitológico cavalo alado.

Quimera em biologia

Uma quimera em biologia é um indivíduo com dois DNAs diferentes.

Dentro biologia Na medicina, falamos de quimerismo para nos referirmos a uma condição genética em que dois zigotos independentes acabam se fundindo no útero, cada um com o seu DNA respectivo. Assim, eles dão origem a um indivíduo que possui dois tipos de células seus próprios, cada um com seu genoma, como se fossem duas pessoas no mesmo corpo.

Essa condição pode ocorrer em margens diferentes, ou seja, em diferentes percentuais de mistura dos dois genomas, e embora os demais indivíduos se desenvolvam normalmente, sua condição pode trazer problemas médicos (alergias, sensibilidades) ou, no caso de sociedade humano, legal (por exemplo, em demonstrações de paternidade e maternidade).

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