anarquia

Sociedade

2022

Explicamos o que é anarquia, como foi o surgimento dessa doutrina política e quem são as principais figuras da anarquia.

A anarquia é uma das muitas formas de rebelião contra o sistema.

O que é anarquia?

A anarquia se refere à capacidade de se governar e se organizar, a fim de evitar o posso repressivo de todos organização política. A anarquia aplica-se estritamente à esfera política, ao contrário da autarquia, entendida como a capacidade de governar a si mesmo.

O termo anarquia gera medo entre os sociedade, associado ao caos e violência. Para muitos, é apenas uma das muitas formas de rebelião contra o sistema, que até conseguiu gerar intelectuais que desenvolveram o teoria anarquista. É um termo que inevitavelmente traz polêmica.

A palavra anarquia é composta pelo prefixo «para"Ou"um»Que se refere à negação de um estado ou coisa. Por outro lado, "Archos»Significa autoridade ou governo (O que oligarquia, por exemplo). Desse modo, vemos como a origem etimológica explica o significado da palavra anarquia, entendida como a negação de um sistema soberano ou hierárquico.

Como ele anarquismo é a luta contra as hierarquias, por necessidade elas são oponentes de Doença, entendida como a representação da opressão das massas.

Como surgiu esse conceito?

Muitos consideram o anarquismo como uma das reações contra o capitalismo.

Embora os antecedentes do anarquismo sejam considerados existentes na antiguidade (por exemplo, revoltas de escravos e certas organizações celtas são consideradas por muitos como os pioneiros do anarquismo), o anarquismo como tal é um produto da Modernidade.

Muitos autores consideram o anarquismo como uma das reações contra o capitalismo, junto com socialismo e depois para O comunismo. Na verdade, o anarquismo sempre teve maior aceitação entre as classes trabalhadoras mais desfavorecidas.

O socialismo tem em comum com o anarquismo, que ambos lutam pela exploração do homem pelo homem. Essas duas doutrinas são o resultado de capitalismoVisto que é neste sistema político-econômico, e mais principalmente em suas origens, é onde encontramos a exploração mais selvagem de uma grande massa de trabalhadores por uma minoria.

Como toda doutrina política e filosófica, implica uma visualizar sobre o homem. O anarquismo entende o homem como bom por natureza, que ele não precisa de outro para se determinar, e que o definir a partir de tradições e instituições eles se corromperam com o tempo. Embora assuma a sociedade como algo natural, visto que a relação é espontânea e natural, o Estado como representação das massas é a ferramenta máxima de exploração.

A modernidade trouxe o avanço tecnológico de mãos dadas com o capitalismo, o homem se tornando um servo da máquina e um apêndice do sistema global. Essa crítica se estende não só ao sistema capitalista, mas também ao sistema socialista, por mais que a meios de produção são coletivos, as relações hierárquicas são mantidas.

Disto se segue que qualquer mudança radical que deva ocorrer na sociedade (isto é, a mudança para uma sociedade anarquista) deve ser espontânea e não por meio de qualquer partido ou partido. organização.

Principais figuras da anarquia

Embora a tradição intelectual seja anarquista, faremos um breve recorte sobre os autores que mais contribuíram para a teoria anarquista, fazendo com que seus trabalhos transcendam da forma que conhecemos hoje.

  • Max Stirner. Nascido na Alemanha em 1806 com o nome de Gaspar Schmidt, filho de mãe louca e com vários casos amorosos, casou-se finalmente com Marie Danhard, uma mulher de posição econômica muito privilegiada. Depois de ter esbanjado a fortuna de sua esposa, ele caiu na miséria, mas continuou a conviver com importantes intelectuais da época. A visão de anarquismo de Stirner é o que se chama de «anarquismo individualista», uma vez que ele entende o indivíduo como superior a qualquer outra construção social (seja nação, país, etc.) e a sociedade deve ser uma associação livre de indivíduos que perseguem seus desejos. Ele morreu em 1865.
  • Mikhail Bakunin. Nascido na Rússia em 1814, foi um dos principais expoentes do anarquismo considerado "ativo". Seu trabalho enfatiza a importância da insurreição popular, movimentos de massa, etc. Acredita-se que seu trabalho tenha influenciado ativamente a Comuna de Paris, um período chave para o anarquismo, no qual um grupo de cidadãos assumiu o controle do Cidade Parisiense por um curto período de tempo, antes de ser executado. Ao contrário de Stirner, ele reconhece a importância do caráter coletivista do indivíduo, indo além de seus desejos e paixões pessoais.
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