complemento direto

Língua

2022

Explicamos o que é o objeto direto em uma frase, exemplos e como identificá-lo. Além disso, qual é o objeto indireto.

O objeto direto é sobre o que o verbo exerce sua ação.

Qual é o objeto direto?

Dentro gramática Y sintaxe, é conhecido como Objeto direto (OD) ou complemento direto (CD) para uma das funções que podem desempenhar dentro do oração constituintes sintáticos, como frases, substantivos, pronomes Y orações subordinadas substantivos. Neste caso, esta função é a do objeto sobre o qual a ação do verbo, desde que o último seja um verbo transitivo.

Em outras palavras, o objeto direto é aquele sobre o qual o verbo exerce sua ação, e sem o qual este último não poderia desenvolver totalmente seu significado. Ao estudar a lógica interna da frase (ou seja, sua sintaxe), esses tipos de complementos devem ser identificados, juntamente com o sujeito frase e o verbo principal, de modo que o objeto direto seja sempre parte do predicado de oração.

Vejamos um exemplo, com a frase “O Miguel trouxe balões para a festa”.

  • Sabemos que o sujeito da frase é “Miguel”, a pessoa ou entidade que realiza a ação ou a que o verbo se refere.
  • Da mesma forma sabemos que o predicado da frase é "levou balões para a festa" e que a testemunho do mesmo é o verbo principal, "led".
  • E se nos perguntarmos o que Miguel carregava, ou seja, em que objeto cai a ação do verbo «carregar», teremos que o objeto direto é o substantivo “balões”.
  • O resto da frase, "à parte", faz parte de outros tipos de complemento (circunstancial) de que não trataremos de momento.

Normalmente, essa função sintática recai sobre objetos inanimados, mas também sobre pessoas e animais. Nestes últimos casos, é muitas vezes introduzida pela preposição “a”, por exemplo: “Ana ama o namorado” ou “Pedro dá de comer ao cão”.

Note também que estas categorias sintáticas não mudam se a ordem da frase variar: nos casos de “Miguel trouxe balões para a festa” ou “Miguel levou balões para a festa”, o objeto direto permanece sempre os balões.

Como identificar o objeto direto?

Nos casos em que não seja tão claro o que é o complemento direto, podemos recorrer a uma série de estratégias para identificá-lo, como as seguintes:

  • Perguntando o verbo: "o quê?" ou "que coisa?" Este é ele método eles ensinam na escola, mas nem sempre é muito eficaz. Consiste em fazer essas perguntas ao verbo ou à frase, para que a resposta revele o objeto direto. Por exemplo, usando o exemplo anterior, teríamos que perguntar: "O que o Miguel trouxe para a festa?" ou "O que o Miguel trouxe para a festa?" (resposta: "balões").
  • Substitua-o na frase por pronomes acusativos. Se substituirmos na frase o que poderia ser o objeto direto dos pronomes: “lo”, “los”, “la”, “las”, ou também o pronome “que”, podemos facilmente identificá-lo; mas sempre com a ressalva de que "it" também pode identificar atributos, ao invés de complementos diretos. Mais uma vez, na frase que estamos a usar como exemplo, deve ser transformado em “Miguel levou isso para a festa” ou “Miguel levou-os para a festa”. Em ambos os casos, o referente substituído é o objeto direto, ou seja, "balões".
  • Transformação em voz passiva. Outra estratégia para encontrar o objeto direto é converter a frase de voz ativa em voz passiva, uma vez que o objeto direto se tornará o sujeito da frase passiva. Assim, na nossa frase de exemplo, “Miguel trouxe balões para a festa” passaria a ser “Os balões foram trazidos para a festa pelo Miguel”.

Exemplos de complemento direto

Aqui estão algumas frases de exemplo com seu objeto direto destacado em negrito:

  • O conselho de administração venderá algumas ações.
  • Os nazistas quase conquistaram o mundo.
  • São Patrício evangelizou os celtas.
  • Meu pai trouxe frango frito para o jantar.
  • Você recebeu meu último e-mail?
  • Tome isso!
  • Você colocou os envelopes na gaveta?
  • Eu sei quem desligou o rádio na minha ausência.
  • Essa criança não merece presentes.
  • Quem te disse isso?
  • Eu sabia disso desde o início.
  • Escrevi um poema para meu namorado.
  • Eu derramei um pouco de chá de gengibre no seu laptop.
  • Eu os tenho aqui no meu bolso.
  • Outra família acabou comprando a casa.
  • Na primavera, eles plantaram essas árvores.
  • Não me diga mais essas coisas!

Elogio indireto

Assim como existe o complemento direto, também é possível identificar o complemento indireto (IC) u objeto indireto (OI) em uma frase, somente neste caso o objeto indireto se refere à entidade que recebe, é afetada ou constitui o meta da ação expressa pelo verbo.

O QI geralmente se refere mais a uma pessoa (por exemplo, quem se beneficia ou é prejudicado pela ação) do que a uma coisa. Geralmente é um complemento não obrigatório para verbos transitivos, cujo aparecimento ou omissão não impede que estes expressem plenamente seu significado.

Assim, por exemplo, na frase "Levei minha moto ao mecânico", temos um sujeito não falado ("eu"), um verbo principal ("levei"), um objeto direto ("minha moto") e um objeto indireto: "o mecânico".

Complemento circunstancial

O complemento circunstancial, ao contrário dos dois casos anteriores, é uma função sintática que geralmente executa uma frase adverbial, nominal ou preposicional. Como o próprio nome indica, sua função é incorporar as circunstâncias em que ocorre a ação do verbo: o tempo, o lugar, o modo, a quantidade, a causa e assim por diante.

Portanto, há uma grande variedade de complementos circunstanciais, que não devem ser confundidos com o objeto direto ou com o objeto indireto.

Assim, por exemplo, na frase “Ontem à tarde minha mãe veio”, temos um sujeito da frase (“minha mãe”) e um verbo principal (“vinho”), e o resto do predicado é uma frase que caracteriza a ação deste último, isto é, um complemento circunstancial de tempo: "Ontem à tarde".

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