américa latina

Demografa

2022

Explicamos o que é a América Latina, como são sua população, economia e religiões. Além disso, informações sobre saúde, pobreza e ciência.

A história da América Latina começou há mais de 4.000 anos, com culturas pré-colombianas.

O que é a América Latina?

América Latina ou América Latina é o conjunto de nações americanas descendentes das colônias espanholas, portuguesas e francesas estabelecidas a partir do século XVI. Inclui os vários graus de miscigenação neles produzidos entre grupos étnicos e culturas: Europeus, aborígenes americanos e negros africanos. Este último alcançou o continente escravizados pelos europeus.

Referimo-nos a uma das regiões mais diversas geográfica, biológica e culturalmente. É composto por 21 países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Porto Rico (estado associado a Estados Unidos), República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

Essas nações estão espalhadas por uma área de mais de vinte milhões de quilômetros quadrados, quase 13,5% da superfície do planeta.

Em princípio, sua história começa há mais de 4.000 anos, com as primeiras culturas pré-colombianas que surgiram em Mesoamérica ou na região Inca, e se estende por mais de três mil anos até seu encontro traumático com os colonos espanhóis.

Naquela época, no século 15, uma longa e sangrenta guerra de conquistas começou, dizimando o população indigena do continente. Também abriu as portas para o surgimento de uma nova cultura, muitas vezes chamada caldeirão, devido aos seus altos níveis de mesclagem, com a incorporação de africanos às colônias, principalmente na região do Caribe.

A independência da maioria dos países latino-americanos ocorreu entre os séculos 19 e 20, resultado das crises europeias que culminaram nas Guerras da Independência. Além disso, foram realizados vários projetos de integração regional, que deram mais ou menos resultados.

Com o tempo, o região Tem se consolidado como um dos locais de maior interesse econômico e cultural do Ocidente, apesar de suas enormes discrepâncias, desigualdades e seu senso curioso de identidade no meio da diversidade.

Usos do termo "América Latina"

A América Latina é formada por 21 países.

É, em princípio, uma região geográfica, cultural e étnica. No entanto, mesmo assim, é sempre difícil defini-lo em termos precisos, dada a enorme diversidade racial, cultural, linguística e histórica da região.

Por outro lado, pode ser entendido como a união de várias sub-regiões, como o Caribe e as Antilhas, os Andes, o Río de la Plata, o Gran Chaco, a Amazônia, a América Central e a ex-região mesoamericana.

Por esse motivo, diferentes termos são frequentemente usados ​​para nomeá-lo, como América latina (apenas aquelas nações onde o espanhol é falado) ou Iberoamérica (para incluir na categoria antes do Brasil). Na verdade, o próprio termo América Latina vem do francês América latina, para opor esta região à América Anglo-Saxônica, resultado da colonização inglesa.

Apesar de ter seus detratores, o termo América Latina tem a vantagem de incluir também colônias francesas que tiveram pouco contato histórico com o resto dos países. nações. Por esse motivo, “América Latina e Caribe” costuma ser usado para se referir à região geográfica abaixo dos Estados Unidos, incluindo países de língua francesa, inglesa ou holandesa.

População da América Latina

82% da população latino-americana vive em cidades como o Rio de Janeiro.

Na América Latina existem cerca de 617.685 milhões de pessoas, em uma população predominantemente jovem e predominantemente urbana. Na verdade, 82% da população reside nas cidades.

Principalmente nas grandes regiões metropolitanas de cidades como a Cidade do México (cerca de 20 milhões de habitantes), São Paulo (cerca de 19 milhões de habitantes), Buenos Aires (cerca de 12 milhões de habitantes) ou Rio de Janeiro (cerca de 10 milhões de habitantes), para citar apenas os principais.

A população latino-americana é etnicamente diversa, com predominância de quatro grandes grupos:

  • Ameríndios e descendentes de povos nativos.
  • Brancos crioulos de ascendência europeia.
  • Descendentes afro-americanos dos escravos da colônia.
  • Uma gama de mestiços muito variada, visto que se tratava de uma região de intenso sincretismo.

Além disso, a América Latina posteriormente recebeu migrantes de Europa, Ásia e o Oriente Médio, sendo um dos grandes receptores de fluxos migratórios no mundo.

Economia latino-americana

A região da América Latina é desigual em seu desempenho econômico e políticas econômicas, razão pela qual tem sido uma região instável desde os primeiros tempos. É possível diferenciar três grupos econômicos latino-americanos, quais sejam:

  • Países com economias de mercado livre, que seguem os modelos dos Estados Unidos e da Europa, por exemplo: Peru, Chile, México e Colômbia, países fundadores da Liga do Pacífico, junto com o Panamá ou a Costa Rica.
  • Países com economias mistas e modelos protecionistas, voltados para a economia social de mercado, como Argentina, Brasil, Uruguai, Equador, Bolívia e Paraguai.
  • Países com economias fechadas ou semifechadas, geralmente seguindo o modelo econômico marxista, assim como Cuba, Venezuela e Nicarágua.

As economias Os países latino-americanos tendem a depender da exportação de bens e Serviços, geralmente do matéria prima. Existem países agrícola, fazendeiros e garimpeiros, sendo o exemplo perfeito deste último a Venezuela, único país puramente petrolífero da região.

Os países economicamente mais desenvolvidos de acordo com seu PIB per capita são Chile (19.474 US $), Argentina (18.709 US $) e Panamá (16.993 US $). Por outro lado, as maiores taxas de desenvolvimento Humano (HDI) são registrados no Chile, Argentina, Uruguai, Costa Rica e Panamá.

Saúde na América Latina

Esta é outra área em que a América Latina é altamente desigual, embora, de forma ampla, se possa dizer que existem problemas de acessibilidade, segmentação e proteção social, geralmente derivados da pobreza.

Por exemplo, segundo dados da CEPAL, em países como Equador e Guatemala o aulas ricos absorvem 30% dos gastos públicos com Saúde, relegando os pobres para pouco mais de 12%. Por outro lado, em países como Chile, Costa Rica e Uruguai 30% dos gastos públicos com saúde são direcionados à proteção dos menos favorecidos.

Na maioria dos países, o déficit orçamentário é o principal obstáculo na saúde pública.

Pobreza na América Latina

A pobreza é um dos grandes problemas da América Latina. Em todos os países que o compõem existem importantes indicadores de pobreza, sendo os casos mais graves os de Honduras (65,7%), México (60,6%) e Argentina (30,3%).

Outros casos particulares, como o da Venezuela, são fruto de debate e polêmica, pois não contam com cifras oficiais credíveis. No entanto, a pobreza nos últimos anos atingiu níveis de emergência humanitária, como o mortalidade infância, a recorrência de doenças erradicadas e gerando um êxodo de cerca de quatro milhões de pessoas em menos de quatro anos.

Por outro lado, no resto do continente latino-americano, segundo estimativas históricas do Banco Mundial, a classe média registrou um crescimento sustentado e significativo em torno de 50%, chegando a quase 30% da população total da região.

O mesmo acontece com o violência Crime e crime urbano, que em alguns países como Honduras, El Salvador, Venezuela, Guatemala e Brasil atinge cifras astronômicas, enquanto em outros está mais associado a processos histórico-políticos, como é o caso do paramilitarismo colombiano.

Ou seja, tanto a pobreza quanto a violência apresentam índices desiguais dependendo do país.

Línguas latino-americanas

Milhões de pessoas falam quíchua no Peru, Bolívia, Chile, Argentina e Equador.

Na América Latina, as línguas românicas chegaram da Europa durante a colônia, predominando o espanhol (66%), o português (33%) e o francês (1%). No entanto, também há um número importante de línguas aborígenes vivas, como:

  • Quechua. Com 9 a 14 milhões de falantes entre Peru, Bolívia, Chile, Argentina e Equador.
  • O Guarani. Com 7 a 12 milhões de falantes entre Argentina, Paraguai e Bolívia.
  • Aymara. Com 2 a 3 milhões de falantes entre Argentina, Chile, Bolívia e Peru.
  • Nahuatl. Com 1,3 a 1,5 milhão de falantes no México.
  • Maia .. Com 0,9 a 1,2 milhão de falantes entre Guatemala, El Salvador e México.

Religião da América Latina

Nesta região, o religião A maior parte é o cristianismo católico, herdado da colônia espanhola e portuguesa, e com importante participação na história do continente desde a chegada dos colonizadores europeus. No entanto, há uma representação crescente de outras seitas cristãs protestantes, especialmente em países com a maior proporção de pobreza.

Em alguns países com maioria étnica indígena, os ritos e práticas religiosas dos tempos pré-colombianos são preservados, especialmente na Bolívia, El Salvador, Guatemala, México e Peru. Por exemplo, a celebração do dia dos mortos e os ritos da Pachamama.

Por outro lado, na região do Caribe, a africanidade deixou sua marca cultural, conservando a religião iorubá ou de outros povos africanos escravizados, conhecidos como santeria, candomblé, macumba ou vodu. Esses ritos têm menos aceitação formal na maioria dos países, embora façam parte do fundo cultural de países como Cuba, Brasil, Haiti, República Dominicana ou Venezuela.

Turismo na América Latina

As atrações culturais e naturais do México atraem milhões de turistas.

A marcante cultura latino-americana é um importante atrativo turístico, embora nem sempre as condições de vida acompanhem o incentivo. O México tem sido o país mais visitado pela passeios turísticos Internacional da América Latina há vários anos, está entre os 10 países mais atraentes do mundo para o turismo, recebendo mais de 30 milhões de visitantes anualmente.

O turismo é uma fonte importante de renda na região. Nações como Argentina, Brasil, Chile, República Dominicana ou Colômbia investem recursos significativos para promovê-lo, recebendo anualmente entre 4 e 6 milhões de turistas em seus territórios.

Arte latino-americana

O arte A América Latina é tão complexa e diversa quanto sua cultura. A investigação constante desses países em sua identidade e sua história muitas vezes valeu a pena em várias áreas:

  • Literatura. A região tem vários ganhadores do Prêmio Nobel entre poetas e contadores de histórias como Gabriela Mistral, Miguel Ángel Asturias, Pablo Neruda, Octavio Paz, Mario Vargas Llosa e Gabriel García Márquez.
  • Pintura. Inclui nomes de renome mundial como Diego Rivera, Frida Kahlo, Armando Reverón, Wilfredo Lam, Fernando Botero, Remedios Varo, Xul Solar, Julio Le Parc ou Carlos Cruz-Diez.
  • Música. Alternou entre classicismo Europeia e a incorporação de ritmos americanos, com influência popular.

A arte latino-americana é tão vasta que exigiria um artigo em si, mas o muralismo, a pintura e a pintura também se destacam entre seus talentos. cinema (especialmente no Brasil, Argentina, México e Cuba), o arquitetura e ele Teatro.

A cultura latino-americana passou por vários períodos de florescimento e abundância. Sua complexa história de conflitos, guerras e as contradições geraram uma das culturas mais exclusivas do Ocidente.

Ciência e tecnologia na América Latina

O campo científico e tecnológica A América Latina não é desprezível, apesar de seus modelos de desenvolvimento dependerem durante anos da importação de conhecimento da Europa e principalmente dos Estados Unidos. O astronomia É uma área de grande desenvolvimento, principalmente no Chile, e em outros centros de observação na Argentina, Brasil, Colômbia, Venezuela e México.

De fato, na Costa Rica foi desenvolvido um motor de plasma desde 2005, o que permitiu novas missões espaciais, já que este país é, junto com os Estados Unidos, o único em que foi possível descarregar plasma em laboratório.

O Brasil tende a liderar em investimentos em tecnologia. Foi o primeiro país latino-americano a colocar seus próprios satélites em órbita em 1985, seguido pela Argentina em 1990 e depois por vários países sul-americanos. Entre 2007 e 2008, o Brasil experimentou o maior crescimento científico do mundo, ultrapassando a Rússia e a Holanda e ocupando o 13º lugar globalmente.

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