tipos de familia

Sociedade

2022

Explicamos quais são os diferentes tipos de família, as características de cada uma e como mudaram ao longo do tempo.

A família oferece ao jovem um ponto de partida material, social e afetivo.

Quais são os tipos de família?

Se denomina família a um grupo de indivíduos ligados por parentesco consanguíneo ou laços de casal, que decidem viver juntos e que estabelecem entre si vínculos de parentesco legais, formais e duradouros.

É uma figura vital para entender o sociedade que cumpre as funções básicas de proporcionar ao jovem um ponto de partida material, social e afetivo, ou seja: cobrir o seu precisa materiais mínimos, afetivos e ensiná-lo a socializar, para levá-la com outras pessoas dentro e fora do núcleo familiar.

A família é a base da sociedade, pois é a unidade mínima de organização social, ou seja, o grupo básico em que os filhos seres humanos nós nos organizamos e, portanto, é de extrema importância para sociologia e estudos antropológicos.

Estes últimos têm mostrado ao longo do tempo que a categoria de “família”, isto é, o que tradicionalmente se entende por família, não é algo natural ou universal, mas também está sujeito a condições históricas, culturais e mesmo sociais.

Por isso, o conceito de família tem sido nos últimos tempos sujeito a revisão e ampliação, para construir uma que reflita a diversidade familiar existente na realidade, ou seja, que reflita as múltiplas e variadas formas de constituir família no presente. século XXI. Isso é o que entendemos como tipos de famílias.

Antes de entrar na classificação das famílias, devemos distinguir entre duas considerações fundamentais a esse respeito, que não são propriamente tipos de família, mas sim partes composicionais de uma família.

  • O núcleo familiar, geralmente composto por pais e descendentes, que vivem juntos.
  • A família extensa, composta por outros parentes próximos, como tios, primos, avós, etc., que podem ou não conviver com o núcleo familiar.

A família "tipo"

A família “tipo” ou família tradicional é conhecida como a família que responde aos parâmetros mais estabelecidos e tradicionais da cultura, e que é composta por um pai, uma mãe e um número variável de filhos (geralmente entre um e quatro). Este modelo de família tem sido usado em todo o história como o único verdadeiro ou pelo menos como o ideal, embora em si também tenha variado com a mudança dos tempos.

Originalmente, a mulher tinha que ocupar um papel passivo diante da autoridade do homem e tinha que ficar em casa para criar os filhos, enquanto o pai saía para trabalhar. Hoje, esses papéis tendem a ser administrados de forma muito mais flexível, graças às várias lutas sociais pela igualdade feminina e pela modernização da cultura familiar durante a segunda metade do século XX.

A família monoparental

Como o próprio nome indica, é uma família constituída por um único progenitor, pai ou mãe, que vive com os filhos. Esse tipo de família não deve ser entendida como uma família "desfeita", pois os motivos pelos quais um dos pais fica sozinho no comando da família são muitos, e nem sempre devem ser traumáticos ou lamentáveis. Nesse sentido, podemos falar sobre:

  • Casos de viuvez.
  • Casos de divórcio em que um dos ex-cônjuges não volte a casar e não mantenha qualquer relação com o outro.
  • Casos de mães solteiras ou (embora menos frequentes) de pais solteiros.

Até meados do século 20, o divórcio representava um estigma para os ex-cônjuges, principalmente para a mulher. Felizmente, essa realidade mudou com o tempo.

A sociedade unipessoal

Semelhante à família monoparental, mas sem filhos, é um único indivíduo que constitui o seu próprio núcleo familiar. É o que tradicionalmente se chama de "pessoa solteira", embora também possa ser o resultado de separações conjugais ou outros tipos de eventos de divisão familiar.

A família de pais separados

São famílias cujos pais se separam ou se divorciam, mas não renunciam a sua participação na vida dos filhos. Desta forma, cada pai pode até ter sua própria família, mas uma família “separada” é mantida entre eles: uma família que não compartilha o espaço físico da casa, mas que mantém seus laços filiais e afetivos apesar da distância. Ou seja, são famílias de pais divorciados.

A família reconstituída

Também conhecida como família composta ou reunida, ocorre quando um dos pais incorpora um filho de um relacionamento anterior a uma nova família, que passa a integrar o novo núcleo apesar de não ser descendente de ambos os pais. Esses filhos “adicionais” podem vir de famílias separadas por divórcio ou viuvez, ou de famílias ex-monoparentais.

A família homoparental

Neste caso, trata-se de uma família com ou sem filhos, em que ambos os cônjuges são do mesmo sexo. Ou seja, famílias de pais homossexuais. Logicamente, essas uniões não podem conceber crianças biologicamente, mas podem fazê-lo por meio de adoção (dependendo do legislação de cada país) ou incorporando descendentes de qualquer das famílias anteriores dos cônjuges (como na família reconstituída).

A família adotiva

Aquela que é composta por dois pais e um ou mais filhos em decorrência de processos de adoção ou de acolhimento, ou seja, em que os filhos não são fruto biológico da união dos pais.

Isso, obviamente, não significa que sejam menos seus filhos, nem que não possam esperar dessa família todo o amor, apoio e benefícios que se esperam de uma família “típica”. Muito pelo contrário: as famílias adotivas são geralmente o resultado da plena convicção e do desejo de ter filhos, e não de uma gravidez imprevista ou acidental.

A família DINK ou DINKY

Seu nome vem da sigla em inglês para "renda dupla, sem filhos" (renda dupla, sem filhos) ou "renda dupla, sem filhos ainda" (renda dupla, sem filhos ainda) Como se vê, geralmente são casais jovens, que renunciam à paternidade e à maternidade temporária ou permanentemente, ou seja, famílias sem filhos.

Essas famílias podem ser tão felizes quanto as outras, e não devem ser vistas como uma família "incompleta" ou "defeituosa", pois há milhares de razões felizes para um casal preferir não ter filhos.

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