economia colonial

História

2022

Explicamos o que é a economia colonial, sua história e características. Além disso, como estava a economia colonial na América Latina.

A economia colonial explora os recursos naturais do território colonizado.

Qual é a economia colonial?

Por economia colonial entende-se a disposição das forças produtivas de um região que obedece aos mandatos do colonialismoEm outras palavras, se propõe em termos desiguais e extrativistas, a favorecer a metrópole colonial, em detrimento dos territórios colonizados.

Esse tipo de economias foram implantados inúmeras vezes durante a história da humanidade, mas talvez o exemplo mais tangível seja o da colônias Europeu em América, Ásia Y África, entre os séculos XV e XIX, que eram política, econômica e socialmente controladas pelos grandes Impérios do velho continente.

Em termos gerais, uma economia colonial é caracterizada por:

  • Atividades produtivas do tipo extrativista. Em geral, a economia das colônias se desenvolve em direção ao exploração de recursos naturais e seu transporte para a metrópole, onde contribuem para desenvolvimento Industrial e são transformados em produtos industrializados de maior valor agregado. Assim, as colônias são mantidas em estado pré-industrial, essencialmente voltadas para a mineração, agricultura e a pecuária.
  • Monopólio de Comércio com as colônias. Em grande medida, as colônias são obrigadas a negociar diretamente com a metrópole, e tendem a ter proibições de comércio com terceiros, de forma que a riqueza é sempre colocada de acordo com o bem-estar dos colonizadores.
  • Balança comercial favorável à metrópole. A economia colonial visa, simplesmente, beneficiar a metrópole mais do que as colônias, e isso também se reflete na aplicação de impostos, taxas, impostos e outros métodos de controle econômico que são impostos a partir do centro colonial.

A economia colonial na América Latina

No caso do continente latino-americano, a colonização por mãos hispânicas deu origem ao chamado "Pacto Colonial", no qual se estabeleceu um sistema econômico controlado a partir da Espanha.

Esse contrato envolvia uma espécie de troca: a colônia deveria suprir a metrópole com recursos suficientes para custear o "investimento" em sua administração, implantação e desenvolvimento, junto com um excedente ou lucro. Em troca, a metrópole tinha que administrar o sistema de maneira justa e adequada para que o relacionamento fosse mutuamente benéfico.

Nem é preciso dizer que esse acordo não foi cumprido, ou talvez não estivesse destinado a ser cumprido. A metrópole controlava a economia colonial com mão de ferro, obedecendo à teoria mercantilista que vinculava a riqueza de um país ao ouro que estava depositado em seus cofres.

Assim, a Espanha fez todo o possível para acumular o ouro das Américas, ao mesmo tempo que entregava solos americanos em encomiendas e outros sistemas administrativos de exploração e aproveitamento de recursos.

Assim, a economia colonial latino-americana consistia no uso do mão de obra indígenas em condições de semi-escravidão (ou franca escravidão) Mais tarde, a força de trabalho africana foi adicionada. Ambos eram usados ​​para a mineração, agricultura e pesca de insumos muito cobiçados na Europa, como ouro, prata, pérolas, tabaco, café, cacau, açúcar e outros produtos.

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