mutualismo

Biólogo

2022

Explicamos o que é mutualismo e sua relação com a simbiose. Além disso, o que é comensalismo, predação e parasitismo.

Mutualismo é importante para aumentar a biodiversidade.

O que é mutualismo?

Mutualismo é um tipo de relação entre espécies ou relação interespecífica, na qual os dois indivíduos envolvidos obtêm um benefício mútuo, ou seja, ambos se beneficiam de sua associação. Este tipo de link não prejudica ninguém.

As relações mútuas são muito importantes na dinâmica ecológica do meio Ambiente, especialmente no aumento de biodiversidade e no uso máximo do recursos naturais disponíveis, bem como os caminhos percorridos pelo evolução.

Esse tipo de associação entre espécies pode ser entendido como uma espécie de troca ou troca biológica, em que cada espécie dá e ganha algo. Dependendo do que é transferido e do que é ganho, eles podem ser classificados da seguinte forma:

  • Relações recurso-recurso. Nelas, as duas espécies trocam algum tipo de substância ou recurso biológico essencial para ambas, para que sua relação proporcione um ganho material para cada um.
  • Relações serviço-recurso natural. Neles há a troca de algum recurso produzido, como no caso anterior, em troca de alguma ação ou conduta isso é benéfico.
  • Relações serviço-serviço. É o tipo de relação menos frequente, em que o que é trocado pela espécie é algum tipo de comportamento ou ação, de forma que ambas se beneficiem.

Mutualismo e simbiose

Líquenes são associações íntimas entre fungos e algas.

A simbiose é um tipo de mutualismo, no qual existe um grau de associação muito próximo entre as duas espécies. Tanto é verdade que eles levam uma vida juntos e muitas vezes são indiscerníveis um do outro. Obviamente, esta cooperação apresenta benefícios significativos para ambas as espécies, doravante conhecidas como simbiontes.

O exemplo tradicional de simbiose são os líquenes, associações íntimas de um fungo e uma alga marinha, na qual o espaço vital é compartilhado e trocado umidade Y estrutura (do fungo) pelos carboidratos do fotossíntese (da alga).

Comensalismo

As anêmonas protegem o peixe-palhaço dos predadores.

As relações de comensalismo (do latim cum Mensa, ou seja, "compartilhar a mesa") são benéficos para alguns dos indivíduos envolvidos (e que agora são chamados de comensais), sem que esse benefício derive qualquer tipo de dano ou benefício para o outro Individual.

Um exemplo disso é o uso de anêmonas-ferrão ou corais de fogo por peixes-palhaço, obtendo proteção de seus predadores sem causar desconforto a ninguém.

Predação

Um exemplo de predação pode ser um leão caçando uma gazela para se alimentar.

No caso de predação, uma espécie causa dano (ou seja, morte) a outra, a fim de se alimentar dela, consumindo a matéria orgânica que compõe o seu corpo. Assim, em consumidor é chamado predador e para a presa consumida.

Um exemplo disso ocorre entre os leões africanos e as gazelas de que costumam se alimentar, que precisam fugir para preservar suas vidas e não serem comidas por esse predador feroz.

Parasitismo

Os mosquitos fêmeas devem picar outros animais para se alimentar.

Nesse tipo de relacionamento, um indivíduo se alimenta do corpo do outro ou o utiliza para perpetuar seu ciclo biológico, causando danos no processo. Esse dano pode ser letal, mas geralmente não é maciço e direto, mas lento e progressivo, de modo que o parasita pode coexistir no corpo do parasita por algum tempo.

É o caso dos mosquitos e outros insetos sugadores de sangue, cujas fêmeas devem "morder" outros animais (geralmente de sangue quente) para alimentar e fertilizar os ovos que darão continuidade à espécie.

Exemplos de mutualismo

Alguns exemplos de mutualismo são:

  • As abelhas e as flores. Esta relação simbiótica remonta a milênios e é muito importante para preservar o vida vegetal no mundo. As abelhas, atraídos pela doçura das flores, sugam o néctar que está dentro delas e, sem saber, se impregnam com o pólen da plantar, levando-o para outra planta e promovendo assim o intercâmbio genético entre plantas.
  • Flora bacteriana e humanos. Em nossos intestinos existe uma flora bacteriana, ou seja, um conjunto de espécie bacteriana que em vez de nos infectar e ferir, eles nos ajudam a quebrar os alimentos e fazer a digestão, beneficiando também no processo.
  • Os pássaros e o gado. Vacas, bois e até mesmo espécies selvagens como rinocerontes são freqüentemente vistos com pássaros em suas costas, bicando-os sem machucá-los. Isso ocorre porque os pássaros se alimentam de carrapatos e piolhos que esses animais possuir, eliminando aquele aborrecimento em troca.
  • Formigas e pulgões. As formigas, tão territoriais, costumam não ferir certos tipos de pulgões, mas protegê-los. Isso porque, em troca, os pulgões compartilham com eles um néctar adocicado que extraem da sucção sábia das plantas.
  • Micorrizas. É conhecido por esse nome pela união das raízes das árvores e um certo tipo de fungo, que consiste numa troca de humidade (do fungo) por nutrientes (da planta), que é mutuamente benéfica.
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