assertividade

Explicamos o que é assertividade e o que significa ser assertivo. Além disso, sua definição de acordo com a RAE e o que é comunicação assertiva.

A assertividade busca alcançar uma comunicação eficiente e benéfica para todos.

O que é assertividade?

Quando se fala em assertividade, geralmente se refere a um modelo comunicativo que busca um equilíbrio ideal entre as posições agressivas e passivas de comunicação, para manter um processo de troca de informações franco, justo e respeitoso.

Isso significa que ocomunicação assertiva é uma forma de lidar com os outros, de dizer o que quer e de administrar a própria emocionalidade para conseguir uma comunicação eficiente e benéfica para todos.

A assertividade se baseia na ideia de que todos têm direitos próprios e inerentes que devem ser respeitados, o que naturalmente inclui o emissor. De acordo com isso, existem dois tipos de modelos comunicativos tradicionais:

  • Modelo agressivo. Aquele que contempla muito bem os próprios direitos, mas muito pouco os do outro. É um modelo egoísta, narcisista, que tende a agredir outras pessoas ou violá-las verbalmente para impor a comunicação. Muitas vezes, é exaustivo para todos os envolvidos e prejudica o relações interpessoais.
  • Modelo passivo. Aquele que se submete aos desígnios dos outros, contemplando bem os seus direitos, mas muito mal os seus. Este modelo pode ser visto como "covarde", tímido ou hesitante, e muitas vezes é ineficaz ou ambíguo, muitas vezes levando a um modelo agressivo mais tarde para compensar.

Dessa forma, a assertividade propõe um caminho intermediário entre a agressividade e a passividade, baseado mais na razão, na palavra falada e na comunicação franca, sem ceder às emoções do momento, mas sem negá-las ou desvalorizá-las. Para tanto, propõe-se um modelo de comunicação centrado nos fatos e não nas considerações, na expressão de sentimentos e não na agressão.

Seja assertivo

A assertividade está ligada à autoestima.

Assertividade foi inicialmente entendida como um traço de personalidade, que supõe que alguns têm e outros simplesmente não. Isso não significa que não possa ser desenvolvido. Posteriormente, porém, constatou-se que não: a mesma pessoa poderia ser assertiva em algumas situações e em outras não, dependendo.

Isso ocorre porque a assertividade está ligada a auto estima, a maturidade e outros componentes da personalidade que influenciam a maneira como nos comunicamos e o lugar que damos a nós mesmos. E esses fatores nem sempre são os mesmos ou operam da mesma forma.

Assertividade segundo o RAE

O dicionário da Real Academia Espanhola define assertividade como uma "qualidade de assertividade", isto é, "Afirmativa" ou "Dito de uma pessoa: quem defende sua opinião com firmeza".

A partir daí, parece que a assertividade tem a ver com a capacidade de afirmar com clareza e firmeza o que deve ser dito, de desfrutar o Eu respeito estrangeiro, sem violar os interlocutores, mas também não se submetendo a eles.

Comunicação assertiva

Quando vemos a outra pessoa com atenção, mostramos e geramos interesse.

Algumas recomendações para desenvolver uma comunicação assertiva são as seguintes:

  • Mantenha contato visual. Quando falamos com alguém e o vemos com atenção, não de forma agressiva ou invasiva, mas simplesmente fazendo-o compreender que nos interessamos pelo que ele diz, demonstramos e geramos interesse, que realimenta as nossas expectativas comunicativas, pois ao mesmo tempo nos sentimos incluídos e parte do que é comunicado.
  • Mantenha uma postura corporal aberta. Braços cruzados sobre o peito, gestos rígidos ou distantes vão sabotar a comunicação, pois são formas não verbais de desinteresse ou rejeição do outro. O mesmo vale para a emissão: uma postura corporal aberta convida o outro a ouvir, enquanto uma postura fechada o desencoraja imediatamente.
  • Ter Objetivos ao se comunicar. Saber o que se quer dizer é o melhor passo prévio para nos comunicarmos, pois se não sabemos o que queremos alcançar, nos custaremos muito mais transmiti-lo, e podemos errar, perder o fio ou hesitar na conversa.
  • Equilibre o comunicação. Isso acontece por saber por quanto tempo falamos e por quanto tempo ouvimos o outro, para não ser passivos ou opressores.
  • Module a voz. Manter um tom de voz audível, mas não gritado, pronunciar de forma completa e correta ao invés de rápida e sem modulação, são estratégias fundamentais para que o outro tenha interesse em nos ouvir, possa fazê-lo com eficácia e, aliás, nos conceda uma importante cota de atenção, que irá retroalimentar positivamente o nosso desejo de ser ativo (ou menos, no caso de pessoas agressivas) dentro do processo de comunicação.
  • Não ceda às emoções. Em vez de reclamar ou censurar, ou pior, insultar, seria sempre melhor descrever a situação ocorrida e o que ela nos fez sentir, e depois ir direto ao que queremos para que não se repita. Desta forma garantimos que o outro sabe o que queremos, o que aconteceu e não se envolve em se defender de um ataque repentino.
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