interesse

Explicamos o que é o interesse e como o interesse econômico se desenvolveu na história. Além disso, quais são as taxas de juros?

A psicanálise acredita que o próprio interesse é um interesse egoísta.

O que é interesse?

O conceito interesse origina-se do latim interesse, e funciona para expressar o que faz as pessoas se preocuparem com um determinado problema. O primeiro significado do termo é então aquele ligado ao psicologia e a emocionalidade, que entende que interesse é um sentimento que o faz comparecer a um evento ou processo.

A psicanálise acredita que o próprio interesse é um interesse egoísta (de si), em oposição ao altruísmo, que é o interesse pelo outro. A palavra está relacionada com a ideia de motivação, que significa causa do movimento. Em áreas como a escola ou o trabalho, esta questão de interesse é muito analisada e considera-se que as motivações que despertam o interesse das pessoas são variadas: a aceitação do outro, a necessidade de alimentar, honra cultural, idealismo, independência, atividade física, posso, o romance, o salvando, posição social ou vingança.

Separado do primeiro, há um significado pejorativo do termo. Quando um pessoa realiza um aparente ato de boa fé, como afirmado antes, certamente o está fazendo por algum interesse. No entanto, quando é afirmado que ele explicitamente "fez fora de interesse”, Está sendo implícito que o motivo que o motivou não foi algo espiritual e humanitário (como o solidariedade, amar, amizade), mas algo para obter um benefício concreto, imediato ou mediato (bens materiais, dinheiro, retribuição de favores).

Interesse em economia

Adam Smith acreditava que o dinheiro, como mercadoria, estava sujeito à oferta e à demanda.

Dentro economia, os juros são uma magnitude, geralmente expressa como uma porcentagem (comumente chamada de "taxa") que um mutuário paga pelo uso do dinheiro que recebe de um credor. No caso mais conhecido (o do crédito), os juros serão a porcentagem de dinheiro que o credor obteria como benefício pelo uso temporário de seu imóvel durante um determinado montante de clima (geralmente um ano).

A questão do interesse econômico tem uma origem muito distante:

  • No Idade Média. Por exemplo, a Igreja considerava os juros um pecado de usura, com base na cobrança de uma moratória pelo tempo decorrido quando o tempo era propriedade exclusiva de Deus.
  • No Renascimento. Surge a ideia de arrendar dinheiro como qualquer outro bem, uma vez que o custo da passagem do tempo passou a ser entendido como um 'custo de oportunidade’.
  • No Era moderna. A economia clássica introduziu os primeiros estudos sobre a taxa de juros. Adam Smith foi o primeiro expoente da escola a acreditar que o dinheiro, como mercadoria, estava sujeito a oferta e a exigem, que, no ponto de equilíbrio, concordaria com uma taxa de juros.

Taxa de juros

Nos juros compostos, os juros são adicionados periodicamente ao capital inicial.

A discussão mais interessante hoje a respeito da taxa de juros é aquela que a entende como um recurso do Estado para influenciar a economia: os bancos centrais dos países estabelecem uma taxa de juros, com a qual darão empréstimos a terceiros bancos. Essa taxa responde à política macroeconômica de um país, por entender que uma taxa alta incentiva a salvando e uma taxa baixa incentiva consumo. Outros fatores, como inflação, produção e desemprego, também desempenham um papel.

A taxa de juros pode ser classificada de acordo com diferentes critérios:

  • Simples interesse. É aquele obtido quando os juros produzidos o fazem a partir do capital inicial.
  • Juros compostos. É aquele obtido quando os juros produzidos são periodicamente somados ao capital inicial, reproduzindo assim sua ganho.

Por outro lado, o juro nominal é a percentagem acordada entre o credor e o tomador de um empréstimo, que o segundo deve agregar ao capital. O juro real é aquele que subtrai a taxa de inflação do nominal, por isso mede a poder aquisitivo dos renda no que diz respeito aos juros.

Enquanto os juros nominais serão sempre positivos, os juros reais podem ser negativos, o que traz ao investidor uma relação custo-eficácia negativo, o que pode levar a consequências negativas para a economia.

!-- GDPR -->