respiração anaeróbica

Biólogo

2022

Explicamos o que é respiração anaeróbica ou anaeróbica em biologia, quais os tipos existentes e exemplos de regiões onde ela ocorre.

A respiração anaeróbia é exclusiva dos organismos procarióticos, como as bactérias.

O que é respiração anaeróbica?

Dentro biologia, é chamada de respiração anaeróbica ou respiração anaeróbica quando processo metabólico a partir de oxidação de açúcares. Em outras palavras, neste processo a glicose é oxidada para obter Energia, sem a presença de oxigênio. Ou seja, um processo de respiração celular no qual as moléculas de oxigênio não intervêm.

A respiração anaeróbica difere de respiração aeróbica ou aeróbio, pois o último requer oxigênio para processar as moléculas de açúcar. Pelo contrário, o anaeróbico usa outro tipo de elementos químicos o incluso moléculas substâncias orgânicas mais complexas, por meio de uma cadeia de transporte de elétrons.

Nem deve ser confundido com fermentação, uma vez que a corrente transportadora não intervém nela. elétrons. No entanto, os dois processos têm em comum o fato de ocorrerem na ausência de oxigênio.

Este tipo de respiração celular é exclusivo para certos organismos procarióticos (bactérias ou archaea), especialmente aqueles que vivem em condições de pouca ou nenhuma presença de oxigênio. No entanto, em muitos casos também pode constituir um processo secundário, digamos uma emergência, dada a carência inesperada deste elemento no meio Ambiente.

Tipos de respiração anaeróbica

A respiração anaeróbia pode ser classificada de acordo com o tipo de elemento químico utilizado para substituir o oxigênio, ou seja, como receptor de elétrons durante o processo metabólico. Assim, pode haver diversos tipos de processos dessa natureza, mas os principais e mais comuns são:

  • Respiração anaeróbica por meio de nitratos. Neste caso, o microorganismos eles consomem nitratos (NO3–) para reduzi-los a nitritos (NO2–) incorporando elétrons neles. No entanto, uma vez que os nitritos são geralmente tóxicos para a maioria das formas de vida, é muito mais comum que o produto final desse processo vá além, para o nitrogênio biatômico (N2), que é um gás inerte. Este processo é conhecido como desnitrificação.
  • Respiração anaeróbica por meio de sulfatos. Semelhante ao caso anterior, mas com derivados de enxofre (SO42-), é um caso muito mais raro, pertencente a bactérias totalmente anaeróbias, enquanto o caso anterior pode ocorrer como alternativa à escassez momentânea de oxigênio. Neste processo de redução de sulfato, radicais de enxofre (S2-) são subproduzidos.
  • Respiração anaeróbica por dióxido de carbono. Alguns grupos de arquéias que produzem gás metano (CH4) consomem dióxido de carbono (CO2) para usá-lo como um receptor de elétrons. Dessa natureza são os microrganismos que habitam o trato digestivo dos ruminantes, por exemplo, onde outros microrganismos os fornecem o hidrogênio de que necessitam para o processo.
  • Respiração anaeróbica por meio de íons de ferro. O último caso é comum entre certas bactérias, capazes de consumir íons férrico (Fe3 +), reduzindo-os a íons ferrosos (Fe2 +), uma vez que este tipo de moléculas de ferro são muito comuns no crosta terrestre. É o que acontece no fundo dos pântanos, onde importantes sedimentos de ferro são produzidos pela ação bacteriana.

Exemplos de respiração anaeróbica

Organismos que vivem em fontes termais realizam respiração anaeróbica.

Exemplos desse tipo de processo são comuns no mundo procariótico, especialmente em regiões o mais inóspito do planeta, mas não para aquele desprovido de vida. Essas regiões são:

  • Os intestinos dos animais superiores.
  • O fundo do mar e as fendas abissais.
  • As eclusas geotérmicas através das quais o magma jorra para o fundo do mar.
  • Gêiseres, fontes termais e outras formas de surto geotérmico.
  • Os pântanos e as águas argilosas, cheias de matéria orgânica e baixo oxigênio.

Glicolise

A glicólise ou glicólise é a via metabólica que permite a obtenção Energia de glicose. Em outras palavras, é uma série sucessiva de reações bioquímicas, aplicadas pela maioria dos seres vivos, para quebrar a molécula de glicose (C6H12O6) e obter a partir dela o energia química necessário (na forma de ATP) para manter o metabolismo celular.

A glicólise consiste em 10 reações enzimático que ocorrem consecutivamente, seja na presença (aeróbia) ou na ausência (anaeróbia) de oxigênio. Resulta na formação de duas moléculas de piruvato ou ácido pirúvico (C3H4O3), que alimentam outras vias metabólicas para continuar obtendo energia para o organismo (o chamado Ciclo de Krebs).

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